Fuso esfera

Antes do advento da automação, as máquinas convencionais tinham seu funcionamento diretamente com a destreza daqueles a operavam. Levando em consideração fatores como o estado de espírito, o cansaço e problemas de saúde, isso acabava refletindo consideravelmente na quantidade e na qualidade da produção. Com a modernização das máquinas e com a chegada da automação, esses problemas começaram a ficar para trás. Hoje em dia o trabalho do operador se limita a supervisionar o trabalhos das máquinas, sem interferir na produção. E para garantir o bom funcionamento dessas máquinas, também foi necessário a criação de equipamentos e sistemas de controle. Entre eles destaca-se o fuso esfera. Itens que são responsáveis pelo alto nível de sofisticação das máquinas, e que nos dias atuais exercem grandes funções também nos projetos na área da mecatrônica.

O fuso de esfera tem como atribuição principal a conversão da energia de rotação – aquela que é gerada por um determinado motor de passo, servomotor, motor Ac e entre outros – em movimento linear. Esse é um sistema de acionamento muito eficiente, em que a esfera promove uma movimentação helicoidal entre o eixo do fuso e castanha – e tudo com o menor atrito possível. O processo pode parecer complicado, mas em outras palavras, os fusos de esferas são capazes de movimentar grandes cargas com baixas potências.